] quinta-feira, agosto 30, 2007
 

O conceito de “fila” no imaginário brasileiro: uma proposta de estudo

Ou eu sou realmente muito exigente (diga-se MALA), ou eu sou babaca mesmo e devia era sair dando porrada e apertando o up-yours button geral. A tolerância deveria ser mínima pra uma gente que tem noção mínima também. E eu já perdi a tolerância totalmente com gente que “não entende”. Porque a massa de gente que “não entende” nesse País é incrivelmente grande. Por aqui, não se entende o funcionamento das coisas, os conceitos básicos de uso da cidade não são sequer conhecidos, que dirá compreendidos, e as pessoas, estúpidas de cérebro definhado, ainda não entendem o motivo pelo qual no Brasil não pode ser como na Holanda, na Suíça, sei lá, na pultaqueopariu, onde as coisas funcionam. Tipo. Ampaputa, né?

Porque no Brasil não se entende o conceito de fila. Quer dizer, se entende, porque brasileiro adora uma, né? Principalmente se tem fila pra pegar coisas de brinde. Mas quando é pro uso e bem-estar da população geral do mundo, o conceito de fila fica nublado. Porque. Né? É difícil mesmo compreender alguns conceitos.


Corte seco pro início do mestrado, quando duas colegas do Rio Grande do Norte contaram, espantadas, que em Porto Alegre as pessoas faziam fila pra pegar o ônibus.

O gaúcho se ufana, não é mesmo? Estufa os peitão e diz: “é, aqui é assim”. Mas vê bem, a pessoa paga pela língua. Up-yours button pra pessoa, que ela merece!


Existe todo um esforço em chegar em casa quando, no fim da tarde, tu sai do teu trabalho e pretende, no mínimo, chegar inteiro. Tu corre, porque os ônibus dessa terra têm horários (bizarros, aliás, tipo 21h33) pra sair do terminal, mas eles saem sempre antes. O que seria legal, se eles não atrasassem sempre que tu está esperando há mais de 15 minutos. Aí a fila já está formada, mas tem um sujeito em linha com a fila, mas dando espaço pra 10 espíritos invisíveis antes dele. Eu me dirijo à pessoa em questão, só perguntando se o véi tá na fila, e ele quase me espanca, afirmando que sim, estava na fila (vê, eu mereci o olhar “morra” dele, porque eu devia era ter feito como se ele ali não estivesse).. Eu me coloco atrás dele, na esperança vã de que o cara decida furar os 10 espíritos e se unir aos corpos presentes do início da fila. Ele permanece, impávido. Uns vão lá e ocupam um pedaço desse espaço entre o resto da fila e o jegue a minha frente. Outros, como eu, perguntam se aquilo ali ainda é a fila, e eu respondo, bem alto: sim, é pra ser.


Né? Pra ver se o sujeito se liga.

Mas não.


Uma tripa de gente se forma atrás de mim. Todo mundo fulminando o cara e me olhando. Acho que, já com dor nos rins, o homem finalmente se aproximou, pero no mucho, da fila diante dele. E depois, desistindo de esperar (ou com cãibras no rabo, vai saber... porque os olhares eram realmente fulminantes), vazou dali. E eis que chega o ônibus. E pára com a porta aberta bem no meio da fila.

Pensa. O que há de acontecer?

As pessoas no fim da fila, e no meio da fila, entram em massa no ônibus, enquanto as do início da fila ficam por último. E é isso que eu acho que é lindo no Brasil, sabe? Quando as pessoas compreendem o conceito da coisa, tipo assim, num esforço inenarrável do cérebro, elas fazem o esforço mais inenarrável ainda de fazer o contrário. Talvez seja divertido fazer isso e eu estou aqui rabujando, né? Porque é só isso que explica o fato de uma pessoa ficar meia hora numa fila pra depois desfazer tudo entrando no ônibus no melhor estilo miguelão.


[ Penkala ] 15:37 ] 19 comentários

 
] quarta-feira, agosto 29, 2007
 
Penkala véio
outro dia o Alex, carregando 427 livros, me interpela:

- Penkala! Segura o elevador aí!

elevador devidamente segurado (o que é tarefa hercúlea, porque aquele elevador é doido e tem sede de sangue. o das minhas bochechas ele já quis pegar 2 vezes!), Alex devidamente dentro do elevador:

- Penkala, Penkala... única mulher brasileira chamada pelo sobrenome...

aí lembrei do Penkala véio, meu pai. que já era chamado de Penkala desde que se conhecia por gente, na Escola (hoje, CEFET-RS). devia ser estranho chamarem o pobre piá de Penkala.

e ele tinha um colega, maconheiro de livro, que era do contra. chama "Aí, Djí-ãs". é engraçado isso. o nome do véi Antonio, meu biso-vô imigrante, é que ficou, em vez do Dias, que é o último. fora lá no resto da América Latina, onde meu pai é sempre chamado de Pablo (nego teima em traduzir os nome, che. coisa mais séria), o Penkala é sempre o ponto de referência.

toda vez que alguém me chama Penkala, um flash com a figura do meu pai me vem à cabeça. vai ver sempre nessas de querer mostrar pro meu pai que eu sou a filha mulher que ele sempre quis, mas que também posso brincar de carrinho com ele (utcha, meu pai é fechado horrores. brincar de autorama e fazer atletismo foi uma das maneiras que eu encontrei de entrar no mundo dele). e o Penkala (embora tenha um componente aí que tem que ver com o fato de que os Penkala estão quase acabando no Brasil e que Penkala é um nome diferente e tals) me parece um pouco isso também, de seguir seu mestre, sabe?

como ele vive dizendo que o pai dele (o véio Wolmer Dias) era foda, e que ele é só o fodinha, eu meio que fiquei nessas de Penkala véio e Penkalinha (foi totalmente sem querer. as pessoas, acho que na ânsia de tirar a dureza do Penkala, falam o carinhoso Penkalinha, ou o debochado Penka, ou os dois, num Penkinha mimoso).

'falar no véi, arrumando as minhas coisas aqui no escri encontrei uma agenda de quando eu tinha 14 anos. no dia do aniversário do Penkalão eu escrevi algo como: "pô, 38 aninhos. o pai tá ficando véio!". naquela época eu era feliz, porque não me preocupava com o coração dele. porque meu pai é tão fechado, que até o coração dele bate mais apertado que os outros. um armário de porta aberta que é o Penkala véio e tão teimoso, tão crianção, tão pentelho. tenho que ficar lembrando que ele não tem mais 30 anos pra fumar e comer picanha assim, impunemente. Penkala véio, que não sabe abraçar sem quebrar as costelas das filhas.

[ Penkala ] 18:33 ] 2 comentários

 
] quinta-feira, agosto 23, 2007
 
a mãe de quem tu xinga quando numa quarta faz 5 graus e na quinta faz 30?

veja, tu tá ali no entorno do mercado, tropeça numa daquelas porras de lajotas podres e quebra um pé e vai logo dando à mãe do governante um cargo na zona de meretrício mais próxima.

tu leva um buléu na calçada do cidadão, parte os quadril ao meio, e processa logo o véio cretino que privilegiou a estética em detrimento da ossatura alheia.

mas assim, não rola conversa de ônibus com aposentado do quartel te dizendo "é uma vergonha esse governo! olha só, marcando trinta graus nessa cidade!".

né?

não tem alívio pro cidadão. não ter a quem xingar, a bordo dum tê 1, vestindo a roupa mais quente que se tem na vida, é muita sacanagem.

sujeito tem mais que se lascar mesmo

[ Penkala ] 19:08 ] 6 comentários

 
] quarta-feira, agosto 22, 2007
 
sério

tipo. o que que faz a criatura, na sua vida, não entender o conceito de "o ônibus passa ao meio dia em ponto", acoplado à noção -- sem a qual não -- de "e o próximo só daqui a 40 minutos"?

o que faz com que a pessoa pense ser natural sentar pra tratar de assuntos sérios sempre, sempre, sempre de 5 a 2 minutos antes de tu sair?

e eu inventei de fazer umas bostinhas diferentes no cabelo, e tipo assim, lotei a cabeça de micro prendedores de cabelo que, no meu tempo, se chamava de piranha. alguém, por favor, entenda. ficou bonito. e aí entra tudo quanto é mulher do mundo (ok, só duas) lá do trabalho falando do meu cabelo e tal.

-- aaaaaaai, achei tão lindo esse teu cabelo cheio de piraninhas, Piranha!

tipo. já dizia a teoria dos atos de fala (tem isso, hein? com esses nomes?) que quando a pessoa comete atos falhos (ai, porra, era o Freud que falava isso!) a pessoa tá querendo mesmo dizer.

(aaaaaaaah, é?)

(aham)

e aí que eu fui, pela primeira vez -- ai, que lindo! -- chamada de piranha.

no verão vou ir trabalhar com um caralho estampado na camiseta.

tipo. evita o ato falho.

[ Penkala ] 20:19 ] 6 comentários

 
] segunda-feira, agosto 20, 2007
 
eu jurei que prometi, mas eu sou fraca


Dialética do Esclarecimento, MAX HORKHEIMER e THEODOR ADORNO





Guerra e Paz, LIEV TOLSTOI


O mal-estar da pós-modernidade, ZYGMUNT BAUMAN

[ Penkala ] 21:20 ] 5 comentários

 
] sexta-feira, agosto 17, 2007
 
"essa é a minha vida", surpirou meu geek marido hoje quando leu isto.

"
Os homens com maior escolaridade são os que mais realizam tarefas domésticas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2001 e 2005 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira. Já entre as mulheres, as com maior tempo de estudo são as que menos se dedicam aos trabalhos de casa." (TERRA)

o segundo suspiro ficou por conta de que as mulheres com o mesmo perfil não fazem bosta nenhuma em casa.

tipo, eu faço, marido. mas menos, né?

e aí ele pediu que eu largasse o doutorado.

bom, e segundo o Terra também, os do sul são os que mais fazem tarefas domésticas no País. pobre marido.

"O número representa 62% do total de entrevistados. O tempo gasto para os afazeres domésticos pelos homens que moram no Sul é de 9,2 horas por semana, cerca de uma hora e 20 minutos." (TERRA)

[ Penkala ] 13:25 ] 9 comentários
 
 
oi, meus queridos. queria compartilhar com vocês minha indignação perante os rumos da nação e também vim aqui pra pedir que compartilhem comigo o sentimento e a vibe que tocou o coraçãozinho de vocês quando, às 13h de hoje, fizeram um minuto de silêncio pensando em nossos amigos lá na Sé. kisses!

ok, eu não tenho o talento da Pinta pra ironia miguxa, então vou de Penka mesmo:

às 13h de sexta, dia 17 de agosto de 2007, eu senti o corpo arrepiar (faz frio em Porto Alegre), os dedos doloridos de escrever o tal artigo e aí, então, uma súbita coisa no estômago. era fome e eu fui lá fazer uma miojo. pensei em ovo, mas não tinha em casa.

[ Penkala ] 13:17 ] 5 comentários

 
] quinta-feira, agosto 16, 2007
 
faço eco da marcia e do xôn: essa palhaçada cansa a minha beleza. em vez de investir grana em folhetos, que, aliás, servirão de mais lixo inútil a poluir o nosso planeta, podiam fazer plásticas. porque é pra isso que essa gentinha serve: pra aparecer nas revistas com caras bizarras exibindo todo o seu estilo "não vivo nesse mundo" de ser.

é bem a cara duma campanha dessas: fazer silêncio.

fazer silêncio é necessário, mas o silêncio nunca foi, e nem nunca vai ser, a arma certa contra a merda em que o país e o mundo se encontram. deixar de gastar 5 mil reais num vestido porque isso é injusto com o resto do mundo, porque isso é o cúmulo da falta de noção, isso seria uma AUSÊNCIA que eu admiraria. deixar de fazer propaganda de coisas que financiam a sacanagem, isso sim seria um silêncio maravilhoso. deixar de aplaudir gente filha da puta, é esse tipo de abstinência que eu queria.

aliás, esse tipo de gente, assim como os corruptos de todo mundo, deveriam, isso sim, silenciar pra todo sempre.

nunca na vida se conseguiu mudar o mundo fazendo silêncio. mesmo um monge budista sabe que o silêncio serve pra tudo, menos pra isso.

e cansar, cansam mesmo aqueles que trabalham. cansam os que batalham, os que passam necessidade, os que militam por causas justas até quando vão ao banheiro. militar em prol dos outros, e de um mundo melhor, se faz a todo instante. não posando pra uma foto, com a cara de cu de sempre, metendo a mão direita por cima dum peito que nunca dói quando se juntam com as pessoas mais salafrárias do mundo pra tomar vinhos caros e aproveitar a beleza da vida.

onde está o otimismo nazista de uma ivete sangalo ou uma ana maria braga agora, que vivem pregando essa palhaçada de "alegria" assim como Hitler achava que o corpo e a mente deveriam ser limpos e perfeitos?

cansaço só tem quem faz alguma coisa. e silêncio em protesto, definitivamente, só tem o direito de fazer quem sempre falou algo que prestasse.

[ Penkala ] 14:46 ] 5 comentários

 
] quarta-feira, agosto 15, 2007
 

Numa fantasia assim bem, mas bem fantasiosa, eu falo francês, alemão, polonês e japonês fluentes, além do natural português e do inglês e espanhol, embora estes não tão fluentes assim (apesar de que faço um sotaque argentino muy precioso, vale?)

Nessa fantasia eu luto Kenpo, eu não deixo cair o estojo do mp3 player no trem toda vez, tenho uma trilogia de contos publicada, danço flamenco, emagreci 20 quilos quase sem esforço, sou considerada especialista em Bauman e tenho uma profícua produção acadêmica. Dentre essas coisas, eu também tenho uma cozinheira vegetariana, meus passarinhos não são teimosos, já coloquei piercing no nariz (danem-se os chefes) e meu cabelo não estraga por causa da descoloração que é obrigatória antes de pintar de rosa (e meus chefes ainda se lixam pro meu rosa no cabelo). Além disso, minha casa não atrai poeira, minhas unhas estão sempre pintadinhas do preto mais bacana, sem as pontas lascadas ou essas porcarias, e meu guarda-roupa só tem roupas não amassáveis, pretas-não-desbotadas, anti-térmicas e que me caem perfeitamente bem


[ Penkala ] 17:59 ] 5 comentários

 
] terça-feira, agosto 14, 2007
 


estar na academia é tentar ver O GRANDE DITADOR pela enésima vez quando na verdade teu artigo é sobre ÔNIBUS 174

estar na academia é precisar baixar todas as músicas do ERA pra poder abstrair do telecine demo que rola na sala, onde o marido está ensofazado



estar na academia é procrastinar, sentir culpa, prever desastres, ter uma semana cheia, procrastinar mais e resolver fazer um post sobre essa merda toda

é sentir muita culpa

mas procrastinar

e saber onde achar um logo pra isso

[ Penkala ] 17:55 ] 3 comentários

 
] quarta-feira, agosto 08, 2007
 





















Carole e Bibiana, CACTO ROSA

recebo uma ligação pelo celular. ao fundo, mega som de rádio. são as gurias, as pessoas com quem eu como pizza, falo bobagem, as vós da Nina e do Calvin, as amigas que têm uma gata chamada Pipoca, as gurias que adoram batatinha Noisette. a Carole, dirigindo, gritava por cima da música. a Bibi, no telefone, dizia "tamo tocando na Rádio Unisinoooooooooooos!".

a gente fica abobado, meio bestinha, meio babão, quando os amigo se dão bem.

que massa. que massa.

pra ouvir um pouco de "O tempo necessário"

pra ver o site das gurias


pra comprar o CD


pra escutar a Unisinos FM (brigada pela força, Jimi Joe!)

pra ler mais sobre o CD e as gurias!

UP DATE: peçam pra Unisinos FM 103,3 tocar "Alguém", da Cacto Rosa, ligando pra (51) 3589-0010 (opção 2) ou mandando mail pra 103@unisinos.br / unisinosfm@unisinos.br

[ Penkala ] 18:44 ] 6 comentários
 
 
descobrir que o flamenco exige uma coordenação dos infernos não é fácil. depois de 19 anos a pessoa volta a dançar e acha que é barbada fazer aquele tanguinho com pés, braços, mãos e movimentos de cabeça de forma graciosa e fluida. ai, como a pessoa se engana.

pior que isso, só olhar o corpo refletido num espelho de escola de dança. eu sabia que eu tinha problemas pra pensar espaços e direções, mas não que estava tão engana a respeito do meu tamanho. é patético, mas além de "entrar pra um corpo docente", meu objetivo de vida mais imediato é "ter um corpo decente". riam, que a piada é infame mesmo e mais patética ainda.

tu resolve fazer as unhas, que há duas semanas estão um lixo (pense numa unha de marceneiro amador e melhore só um pouquinho), e te corta tirando as cutículas. aí tu sai pra aula e quando volta as unhas já estão com pontinhas lascadas. aí tu acorda no dia seguinte com aquele efeito "unha texturizada de lençol". e tu pensa que a velha senhora que pega aquele ônibus contigo e que tem as unhas mais bruxentas da história, de certo, está com as mãos mais bonitas que as tuas.

bem, mas bem pior que isso é tu abrir a caixa preta da tua pré-adolescência e lembrar que um dia tu escreveu coisas em inglês que dão vergonha no maior analfabeto da história e que tu te apaixonou por um cara que tinha apelido de peixe. e que tu colou uma foto do nico puig na agenda e escreveu "gato" embaixo da imagem (é, isso é o pior de tudo).

(por que, cristo, por que eu guardava revistas e jornais velhos? por-que-ê?)

UP-DATE: eu escrevi milhares de cartas pra um antigo namoradinho, com quem tive a "história" mais absurda evah! e não mandei as cartas. ainda bem. vai que o guri guarda as minhas cartas. é menos coisa pra ele lembrar de mim. mas pior que é mais coisa aqui em casa pra eu lembrar dele.

[ Penkala ] 17:45 ] 3 comentários

 
] segunda-feira, agosto 06, 2007
 


mussum era geek

[ Penkala ] 19:56 ] 2 comentários

 
] quinta-feira, agosto 02, 2007
 
bom, é oficial: sou bailarina de flamenco.



ok, (tá, para de rir, porra!), não ainda uma bailarina de flamenco, mas... enfim.


foi lindo quando eu experimentei o sapatinho (que tem até mão-francesa) e meu dedo quase gritou. vou ter que voltar a usar o bom e velho esparadrapo dos tempos do balé clássico. vai ser legal voltar a dançar depois de... que? uns quase 20 anos. naquela época eu usava sapatilhas lindas de ponta tamanho 33. hoje é um 3 oitão mesmo.

em seguida, por causa do dia dos pais, entrei numa loja interessadíssima em réplicas de carros antigos. o que eu acho, sinceramente, é que o carinha da loja deve ter reeeeeeeeeealmente achado estranho que, enquanto eu quase chorava vendo os carrinhos por todos os ângulos (eles tinham motor dentro do capô! e a direção realmente virava!), o marido tava ali, olhando pro teto.



deve ter sido estranho. tipo... eu lá virando o Impala preto maravilhoso, fuçando na Kombi, e não sabendo o que eu ia dar pro pai e o que eu queria pra mim. culpa do próprio progenitor, isso tudo. quem mandou deixar eu brincar com a coleção de Matchbox antigos dele quando eu tinha 10 anos?

[ Penkala ] 17:51 ] 6 comentários

 
eu uso óculos




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