oh captain, my captain, será que estou de novo preferindo a fantasia que me faz sofrer como num livro inglês do século XIX à realidade? parece que o mundo todo caiu em cima dos meus ombros. oh captain, my captain, eu talvez sempre soubesse. talvez eu compreenda mais do que qualquer marinheiro possa compreender. eu não sou quebrável e de porcelana. sou um desses estivadores no porto, e um desses marinheiros no convés. qualquer revés que a tempestade cause, só vou ficar indecisa entre resgatar o homem ao mar ou segurar o manche desta nau. talvez eu faça até os dois. e talvez resgate o homem do mar porque prefiro sua verdade por perto a nunca mais partilhar o mundo com ele, um espectro fantasioso como o herói de um romance vitoriano. será que somos tão da mesma matéria, captain, my captain?
[ Penkala ] 02:13 ] 0 comentários
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