entre o que não posso confessar e o que já foi dito, vive um certo pânico de quem não compreende bem a vida na forma que ela se apresenta. entre o que não posso confessar e o que nunca neguei nem nunca vou negar, se esconde um monte de fingimentos de eu sei que é isso e nada vai mudar as coisas como elas são (só que não). entre o que eu não posso confessar e o que eu fiz questão de deixar bem claro está uma saudade esquisita de quem tenta se convencer de que consegue segurar a verdade que a vida impôs e que não tem como ser revertida. entre o que todo mundo já sabe e as minhas grandes esperanças de que ainda exista algo onde não procuramos está uma criatura boba que vive entre o que há de verdadeiro e incondicional e o que existe em todo ser humano desprovido das grandiosidades búdicas, que é essa idiotice de que existe algo que é maior que isso tudo e que vai prevalecer.
desculpa, mundo. desculpa, eu mesma. mas meu espírito ainda não conseguiu evoluir.
[ Penkala ] 23:34 ] 0 comentários
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